Para cima para baixo
para o lado
gira e torna a girar
na vertigem do carrossel
só não podes é parar.
inverte agora o sentido
gira e torna a girar
não soltes nem um gemido
gira o corpo e a cabeça
deixa-te descontrolar.
No carrossel desta vida
há ritmo velocidade
passam rostos de fugida
ficam laivos de saudade.
Gira agora uma vez mais
e volta ainda a girar
na vertigem do carrossel
só não podes é parar.
Há cervejas e sorrisos
há máscaras hipocrisias
há luzes há sons há guizos
há desfiles de manias.
Egos achados perdidos
em rotas de colisão
por vezes alguns juízos
momentos saboreados
em nome da ilusão.
E gira e gira
e torna a girar
na vertigem desta vida
só não podes é parar.
Anda no ar alegria
tontura desenfreada
no carrossel vale tudo
só não vale fazer nada.
Mas se acaso a festa acaba
E o carrossel parado...
Acabaram-se os sorrisos
já não há luzes nem guizos
diluiu-se a alegria
acabou a ilusão.
Descobre-se então amigos
que estava podre a magia:
que sobra a hipocrisia
o desfile da mania
egos achados perdidos
em rota de colisão.
E enfim à luz do dia
a vertigem é vazia
sem tontura a temperar...
Mas se o carrossel for ligado?
Gira e gira
e volta a girar
na vertigem da viagem
deixa-te descontrolar.
No carrossel vale tudo...
Só não podes é parar !
para o lado
gira e torna a girar
na vertigem do carrossel
só não podes é parar.
inverte agora o sentido
gira e torna a girar
não soltes nem um gemido
gira o corpo e a cabeça
deixa-te descontrolar.
No carrossel desta vida
há ritmo velocidade
passam rostos de fugida
ficam laivos de saudade.
Gira agora uma vez mais
e volta ainda a girar
na vertigem do carrossel
só não podes é parar.
Há cervejas e sorrisos
há máscaras hipocrisias
há luzes há sons há guizos
há desfiles de manias.
Egos achados perdidos
em rotas de colisão
por vezes alguns juízos
momentos saboreados
em nome da ilusão.
E gira e gira
e torna a girar
na vertigem desta vida
só não podes é parar.
Anda no ar alegria
tontura desenfreada
no carrossel vale tudo
só não vale fazer nada.
Mas se acaso a festa acaba
E o carrossel parado...
Acabaram-se os sorrisos
já não há luzes nem guizos
diluiu-se a alegria
acabou a ilusão.
Descobre-se então amigos
que estava podre a magia:
que sobra a hipocrisia
o desfile da mania
egos achados perdidos
em rota de colisão.
E enfim à luz do dia
a vertigem é vazia
sem tontura a temperar...
Mas se o carrossel for ligado?
Gira e gira
e volta a girar
na vertigem da viagem
deixa-te descontrolar.
No carrossel vale tudo...
Só não podes é parar !
Luis Beirão
3 comentários:
Muito bom! Muito bom mesmo! Escreves bem...
AGB
Obrigado. Embora eu nem sempre pense isso. Na verdade sinto-me sempre condicionado, pois comparado com tanta coisa linda que muita gente escreveu... enfim, é um processo de aprendizagem e um caminho evolutivo que se vai seguindo...à procura de melhorar a cada dia.
Tem o ritmo estonteante da vida, sem dúvida, e do carrocel. Gostei da analogia, da coerência entre o ritmo e o conteúdo.
L.D.
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